Presidente da Juventus recua e decreta o fim da Superliga Européia
Após seis times ingleses que iriam participar da Superliga desistirem, o presidente da Juventus, Andrea Agnelli, admitiu nesta quarta-feira (21), o fim do projeto que não deve prosseguir. Ainda nesta quarta, foi a vez de Inter de Milão, da Itália, e Atlético de Madrid, da Espanha, abandonarem o projeto.
O primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, elogiou a decisão dos clubes ingleses. "Eles fizeram a coisa absolutamente certa."
Com isso, sobraram apenas Barcelona, Real Madrid, Juventus e Milan.
Em Portugal, o presidente do FC Porto, Pinto da Costa, admitiu terem existido alguns contactos informais de alguns clubes, aos quais não deu "grande atenção", por serem "algo que é contra as regras da União Europeia e da UEFA", enquanto Sporting, Benfica e Sporting de Braga se opuseram veementemente à criação da Superliga.
As 48 horas mais frenéticas do futebol começaram com a 'bomba', lançada na noite do último domingo (19), na véspera da divulgação do novo modelo da Liga dos Campeões.
Doze clubes entre os mais ricos tinham criado uma competição exclusiva e elitista, num modelo quase fechado, que reuniria 15 membros-fundadores e cinco convidados a cada temporada. Eram eles AC Milan, Inter de Milão e Juventus, da Liga italiana, Real Madrid, Atlético de Madrid e FC Barcelona, da Liga espanhola, e os 'Big 6' ingleses.
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